Juraci Reis
Na concepção da OMS – Organização Mundial de Saúde, a seguir:
“Saúde é o estado de
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.”
(OMS, 1948)
Já a Constituição Federal do Brasil (1988) nos Art.
196 e 198 definiu saúde como direito de todos e dever do Estado, dando todas as
garantias de reduzir as doenças e igualdade de acesso aos serviços.
Para saber qual a qualidade de vida de um lugar,
criou-se instrumentos de medida, que dá o indicador da qualidade do local, com
valor conferido a vida e condições sociais, influenciadas pelas doenças,
agravos, tratamentos, situação econômica etc.. Ou seja, são estudos de modelos
econômicos. Esse instrumento tem por finalidade verificar a saúde da população
e incentivar medidas com os cuidados específicos para que a população adquira
saúde. É a Promoção da Saúde. O que é isso?
Cito a Carta de Ottawa que define promoção de Saúde
a seguir:
É o processo
de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e
saúde, incluindo maior participação em seu controle. Para atingir um completo
bem-estar físico, mental e social, os indivíduos e grupos devem saber
identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o
meio ambiente. A saúde dever ser vista como um recurso para a vida e não como
objetivo de viver. Carta de Ottawa (1986)
É grande o interesse de se medir a qualidade de
vida nos municípios para assim, buscar sanar as dificuldades através de
subsídios de forma mais fidedigna possível, a fim de criar intervenções através
de políticas públicas específicas para a situação detectada.
Esses indicadores mostram que o conceito de saúde
está ligado diretamente a qualidade de vida, visto que para se ter saúde é
necessário satisfazer todas as necessidades básicas do sujeito tais como:
Habitação, alimentação, saneamento, higiene, educação, emprego, lazer, assistência
social, saúde preventiva e cuidados com o meio ambiente: atmosfera, terra, água
doce, oceanos, mares, biodiversidade.
Portanto, os indicadores vêm demonstrar através de
um valor percentual as taxas de mortalidade infantil que é um forte indicador,
pois quanto melhor a qualidade de vida, menor é a taxa de mortalidade infantil
e vice versa. Assim também ocorre com os percentuais de doenças infecciosas –
que podem ser prevenidas com vacinas e higiene; de obesidade – que está muito
ligado ao de pobreza; o de gravidez na adolescência; o de diabéticos 2, ligado
a obesidade pela alimentação desequilibrada; e também a expectativa média de
vida – que pode aumentar ou diminuir de acordo com o desenvolvimento do local.
Uma visão equilibrada das condições sociais e de saúde da população, mediadas com intervenções necessárias, não só minimiza os riscos de doenças, como altera o percentual nas chances de viver mais e com saúde, aumentando as expectativas de vida da população.
Uma visão equilibrada das condições sociais e de saúde da população, mediadas com intervenções necessárias, não só minimiza os riscos de doenças, como altera o percentual nas chances de viver mais e com saúde, aumentando as expectativas de vida da população.
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