É necessário que a escola repense seu fazer pedagógico a todo instante. Profissional
da educação esteja docente ou não, se não refaz suas práticas diariamente terá
mais cedo ou mais tarde suas fórmulas educacionais ludibriadas e fora de moda.
Daí, o passo seguinte é passar ao autoritarismo, que sem inovação, é o caminho
mais próximo que o repressor pode se utilizar para a dominação do reprimido.
Para que situações como esta não sejam uma constante nas escolas, todos
que nela passam, precisam atuar de fato e não serem figurantes nesta história. Incide,
portanto, pelo revigoramento de suas paixões e derrubadas de seus preconceitos
a libertação da escola. Assim, não é concebido que na era de 21 séculos a
educação siga por caminhos de tempos passados sem sequer desviar um momento
daqueles pensamentos retrógrados e bitolados.
Dessa forma, é imprescindível que aqueles que detêm o poder dentro das
escolas sejam permeados pela razão e revigorem o seus saberes, que na senda do
poder cumulativo, transcende a razão, muitas vezes, apartado da emoção e no viés
do desconhecimento. Dentro da escola é comum nos depararmos com os chamados
abusos de poder. Seja do poder público para com as escolas, seja do professor
para com o aluno, para com um pai, ou deste para com os professores; ou então,
do diretor para os seus subordinados. A verdade é que cada um dentro do que entende
ter razão excede na confiança do seu poder. E a educação? Onde fica o poder que
dela emana?
Hoje se faz
necessário o entendimento de que todos têm poder na medida em que buscamos o
saber. E a cada um será dado o seu lugar no espaço que conquistar. Tanto o
subalterno quanto aquele que exerce o maior cargo dentro da escola, à medida
que busca o aprendizado sobre o trabalho do qual se compraz realizar, adquiri o
poder de saber, e atua melhor dentro de sua ocupação. E quanto mais sabedoria
tiver, mais poder obterá; assim também ao contrário, quanto mais poder mais
obrigação de saber.
No entanto,
para que se mantenha esse poder é preciso que ele seja competente e com o dever de ser eficiente.
Referência:
LINHARES, Célia - Experiências instituintes na
educação pública? Alguns porquês dessa busca
SOCIOLOGIA E
EDUCAÇÃO, AULA 1- Poder e
saber - CEDERJ
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