Aids (Acquired Immunodeficiency Syndrome) é a
sigla em inglês para Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Sida), provocada
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esse vírus destrói o sistema de
imunização das células, fazendo com que a imunidade vá diminuindo
progressivamente e tornando a pessoa suscetível a outras doenças. Uma pessoa
contaminada com o vírus pode ficar anos sem ter sintomas da doença.
Até 1982, a doença era conhecida
como GRID, sigla para "Gay Related Immune Deficiency"
("Deficiência Imunológica Relacionada com Gays"). Quando se descobriu
que a doença também atacava heterossexuais, o nome foi mudado.
De acordo com dados da
Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados em 2008, 2,2 milhões de pessoas
morrem por ano em decorrência da Aids. O número tende a crescer até 2012,
quando, estima-se, começará a diminuir.Segundo dados da Unaids, órgão da ONU para o combate à Aids, aproximadamente 30 mil pessoas são infectadas no Brasil todos os anos. O País tem 40% dos infectados de toda a América Latina. Mesmo assim, 95% dos soropositivos brasileiros têm acesso a tratamento.
Uma pesquisa do Ministério da
Saúde, realizada em 1999, revelou que oito em cada dez homens, na faixa etária
de 25 a quarenta anos (portanto, a mais ativa da população), fazem sexo sem
camisinha.
O uso da camisinha subiu nos
últimos anos. Os 53 milhões vendidos no Brasil em 1992 saltaram para 300
milhões em 1998.
O IBGE calcula que existem 49,8
milhões de brasileiros na faixa etária de 15 a 69 anos. Ou seja, os 300 milhões
de camisinhas indicam que cada homem em idade sexualmente ativa consome apenas
seis preservativos por ano.
Em 1999, o Núcleo de Estudos para Prevenção da
Aids, da USP, anunciou que 71% das mulheres soropositivas tinham contraído o
vírus por meio do marido ou parceiro fixo, com quem se relacionavam havia mais
de um ano.
É errado pensar que a Aids e as doenças
sexualmente transmissíveis são maus exclusivos de pessoas que se relacionam com
vários parceiros, homossexuais, bissexuais ou usuários de drogas. Essas
infecções estão atingindo um número cada vez maior de pessoas dos grupos
considerados sem risco. Hoje a relação é de dois homens para uma mulher
contaminada. Essa relação já foi de 25 homens para uma mulher, no início da
epidemia.
Para tratar o soropositivo e
prevenir contaminações é preciso deixar o preconceito de lado e conhecer como
se pega e como não se pega a doença.
Fizer sexo, seja oral, vaginal ou
anal sem proteção.
Usar seringas de outras pessoas.
receber sangue contaminado em
transfusão.
Se a mãe estiver infectada para o
filho durante a gravidez, o parto ou na amamentação (transmissão vertical).
Se utilizar instrumentos
cortantes mal esterilizados (como alicates de unha).
Beijar algum soropositivo no
rosto ou na boca.
Fizer masturbação à dois.
Tiver relações sexuais com o uso
de camisinha.
Tiver contato com suor ou lágrima
de pessoa soropositiva.
For picado por um inseto.
Tiver contato de pele com um
soropositivo, como abraços ou apertos de mão.
Usar roupas, lençóis, sabonetes e
outros objetos.
Usar o banheiro.
Se doar de sangue.
A transmissão vertical acontece
quando a mãe transmite o HIV para o filho durante a gestação, no parto ou mesmo
na amamentação.
Esse tipo de transmissão pode ser
evitada com o uso de medicamentos antirretrovirais, que impedem que o vírus
seja transmitido para a criança quando esta se encontra no ventre da mãe, e
pela substituição do leite materno por leite artificial.
A mãe soropositiva deve fazer
sempre o parto cesariano, pois, durante o parto normal o filho pode ser
infectado pela mãe, devido a pequenos ferimentos causados durante a saída do
bebê.
A transmissão vertical também
pode ocorrer entre mulheres e crianças sem parentesco, devido ao antigo costume
das "Amas de leite". Elas doam seu leite para crianças, cujas mães
não têm o suficiente.
Acesso em 04/01/13, às 19:40 :http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1048/1/aids.htm
Acesso em 04/01/13, às 19:40 :http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1048/1/aids.htm
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