sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

AIDS


Aids (Acquired Immunodeficiency Syndrome) é a sigla em inglês para Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Sida), provocada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esse vírus destrói o sistema de imunização das células, fazendo com que a imunidade vá diminuindo progressivamente e tornando a pessoa suscetível a outras doenças. Uma pessoa contaminada com o vírus pode ficar anos sem ter sintomas da doença.

Até 1982, a doença era conhecida como GRID, sigla para "Gay Related Immune Deficiency" ("Deficiência Imunológica Relacionada com Gays"). Quando se descobriu que a doença também atacava heterossexuais, o nome foi mudado.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados em 2008, 2,2 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência da Aids. O número tende a crescer até 2012, quando, estima-se, começará a diminuir.

Segundo dados da Unaids, órgão da ONU para o combate à Aids, aproximadamente 30 mil  pessoas são infectadas no Brasil todos os anos. O País tem 40% dos infectados de toda a América Latina. Mesmo assim, 95% dos soropositivos brasileiros têm acesso a tratamento.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em 1999, revelou que oito em cada dez homens, na faixa etária de 25 a quarenta anos (portanto, a mais ativa da população), fazem sexo sem camisinha.
O uso da camisinha subiu nos últimos anos. Os 53 milhões vendidos no Brasil em 1992 saltaram para 300 milhões em 1998.

O IBGE calcula que existem 49,8 milhões de brasileiros na faixa etária de 15 a 69 anos. Ou seja, os 300 milhões de camisinhas indicam que cada homem em idade sexualmente ativa consome apenas seis preservativos por ano.
Em 1999, o Núcleo de Estudos para Prevenção da Aids, da USP, anunciou que 71% das mulheres soropositivas tinham contraído o vírus por meio do marido ou parceiro fixo, com quem se relacionavam havia mais de um ano.

É errado pensar que a Aids e as doenças sexualmente transmissíveis são maus exclusivos de pessoas que se relacionam com vários parceiros, homossexuais, bissexuais ou usuários de drogas. Essas infecções estão atingindo um número cada vez maior de pessoas dos grupos considerados sem risco. Hoje a relação é de dois homens para uma mulher contaminada. Essa relação já foi de 25 homens para uma mulher, no início da epidemia.

Para tratar o soropositivo e prevenir contaminações é preciso deixar o preconceito de lado e conhecer como se pega e como não se pega a doença.

 Você pode contrair o HIV se:

Fizer sexo, seja oral, vaginal ou anal sem proteção.
Usar seringas de outras pessoas.

receber sangue contaminado em transfusão.
Se a mãe estiver infectada para o filho durante a gravidez, o parto ou na amamentação (transmissão vertical).

Se utilizar instrumentos cortantes mal esterilizados (como alicates de unha).

 Você não pega se:

Beijar algum soropositivo no rosto ou na boca.
Fizer masturbação à dois.

Tiver relações sexuais com o uso de camisinha.
Tiver contato com suor ou lágrima de pessoa soropositiva.

For picado por um inseto.
Tiver contato de pele com um soropositivo, como abraços ou apertos de mão.

Usar roupas, lençóis, sabonetes e outros objetos.
Usar o banheiro.

Se doar de sangue.

 Transmissão vertical
A transmissão vertical acontece quando a mãe transmite o HIV para o filho durante a gestação, no parto ou mesmo na amamentação.
Esse tipo de transmissão pode ser evitada com o uso de medicamentos antirretrovirais, que impedem que o vírus seja transmitido para a criança quando esta se encontra no ventre da mãe, e pela substituição do leite materno por leite artificial.
A mãe soropositiva deve fazer sempre o parto cesariano, pois, durante o parto normal o filho pode ser infectado pela mãe, devido a pequenos ferimentos causados durante a saída do bebê.
A transmissão vertical também pode ocorrer entre mulheres e crianças sem parentesco, devido ao antigo costume das "Amas de leite". Elas doam seu leite para crianças, cujas mães não têm o suficiente.

Acesso em 04/01/13, às 19:40 :http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1048/1/aids.htm  

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