Vale a pena conferir: artigos que inclui temas referentes a inclusão social, acessibilidade, RESPEITO, dignidade, direitos e autoestima da pessoa com deficiência.
Ensinando a turma toda - as diferenças na escola
15/02/2011-17:09
A sala de aula é o grande termômetro pelo qual se mede o grau de febre das mudanças educacionais e é nesse micro espaço que as reformas verdadeiramente se efetivam ou fracassam.
Embora a palavra de ordem seja reformar o nosso ensino, em todos os seus níveis, o que verificamos quase sempre é que ainda predominam formas de organização do trabalho escolar que não se alinham na direção de uma escola de qualidade para todos os alunos.
Se queremos, de fato, reformar o ensino, a questão central ao nosso ver é: Como criar contextos educacionais capazes de ensinar todos os alunos? Mas, sem cair nas malhas de sistemas e programas vigentes, que nada têm servido para que as escolas se transformem.
Uma escola de todos, para todos e com todos: o mote da inclusão
15/02/2011-17:09
A inclusão é uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento da educação escolar e para o benefício de todos os alunos com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para enfrentar as inovações e essa condição não é comum aos sistemas educacionais e aos professores em geral.
De fato, pensamos que sabemos tudo e geralmente fugimos do que desafia a nossa competência de ensinar. Queremos que os alunos se acomodem também e que se contentem por terem aprendido o velho - aquilo que nós sabemos e lhes ensinamos.
No entanto, o mistério do aprender e a aventura do conhecimento, se de um lado nos fazem humildes com relação ao que não sabemos do novo - as crianças que nos chegam, em cada turma, de outro, valorizam a nossa profissão de ensinar, pois decifrar esses misteriosos seres e incutir-lhes o prazer de descobrir, de reinventar o mundo é tarefa relevante e indispensável.
Escola inclusiva - a escola bem público
15/02/2011-17:09
Ainda hoje, no Brasil, tanto a escola especial quanto a escola regular geram e incentivam a segregação. São, obviamente, formas mais ou menos sutis de ação, algumas dificílimas de serem denunciadas como tal.
Defender o conceito e a prática da educação inclusiva, portanto, não é propor uma guerra entre o "modelo especial" e o "modelo regular" torcendo para que vença o melhor. Não há o melhor, pois a história prova que ambos têm sido incompetentes na formação de brasileiros aptos e dispostos a não-discriminar com base em qualquer diferença.
Uma escola mais que especial
15/02/2011-17:09
A despeito de alguns avanços, a educação no Brasil tem ainda um caráter eminentemente segregativo e discriminador. A proposta de se incluir todos os alunos em uma única modalidade educacional, o ensino regular, tem se chocado com uma cultura assistencialista/terapêutica da educação especial e com o conservadorismo de nossas políticas públicas na área. Por outro lado, a Constituição de 1988 é suficientemente avançada para contrapor-se a estas políticas, à nossa lei educacional e a outros documentos que dela derivam, pois não permite a diferenciação pela deficiência e não se refere a uma modalidade específica de ensino para esses alunos. Assim sendo, o que se vive, hoje, em todos os níveis de ensino – infantil, fundamental, secundário e superior - é um debate jurídico/educacional entre os que defendem a inclusão total e os que preferem a integração parcial de alunos com deficiência, nas escolas comuns. Esse debate é potencializado pela interseção de interesses corporativos de professores e de outros profissionais que atendem a pessoas com deficiência e as instituições públicas e particulares que cuidam dessa clientela.
Gostei da frase do Bill Gates :-)
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