Introdução
O mundo da Adolescência
fascina e intriga pelas suas peculiaridades, mutações e descobertas. Na cabeça
de um Adolescente deve passar a constante pergunta: O que está acontecendo
comigo?
Foi para tentar responder a essa pergunta que nos propomos na escola à abertura
para a consciência sobre o Adolescer, sobre cada etapa de vida do nosso aluno.
Se ele conhece o que está acontecendo com seu corpo, seus sentimentos e com a
estrutura social e emocional que se estabelece em cada fase de sua vida,
estaremos garantindo uma transição mais equilibrada e harmônica.
Tomar consciência da naturalidade de algumas emoções, é fundamental para que o
adolescente possa, inclusive lidar com o auto-controle diante de algumas
situações mais difíceis que precise se deparar.
A real intenção deste projeto surgiu da intensa necessidade de nossos alunos
estarem externando de forma até mesmo precoce a "Sexualidade". E é
nesse ponto que queremos chegar.
Naturalmente está surgindo nos questionamentos dos alunos este enfoque, sem que
seja necessário que digamos o que é importante que eles saibam, até porque com
certeza eles já sabem muito. Mas, queremos construir um vínculo estreito na
relação com o nosso aluno, permitindo que ele possa expressar-se e sentir-se
acolhido, podendo abordar questões de sua vida, falar com liberdade, expor seus
pensamentos e sanar suas dúvidas. É um papel que está nas nossas mãos, mas que
queremos também, colocar nas mãos da família, que deve ser sempre nossa
parceira.
Cedo descobrimos que
podemos brincar com o nosso corpo e ter prazer com isso. Cedo percebemos que há
certas zonas do corpo que são socialmente valorizadas e outras não. Desde cedo,
as crianças estão sujeitas a ondas de sensações sexuais que se manifestam nas
brincadeiras, nos grupinhos que se juntam para contar piadas, nos palavrões,
bem como nos grafismos que circulam entre elas. Essas ações, em geral,
carregadas de evidente excitação, demonstram a liberação repentina de fortes
impulsos sexuais. Faz parte do crescimento da criança passar por esses
momentos; é toda uma aprendizagem que envolve muito trabalho mental consciente
e inconsciente por parte da criança para alcançar, mais tarde, a sexualidade
adulta.
As brincadeiras de
"passar a mão" são um exemplo desta situação. São mais freqüentes
entre os meninos que se perseguem excitadamente para tocar as nádegas uns dos
outros. Essas brincadeiras demonstram uma concepção ainda confusa de sexo onde
se percebe que a sexualidade está ainda ligada à fase anal e não genital.
Em geral, a brincadeira vai
crescendo em excitação entre as crianças, pois de um lado lhe causa satisfação
e, de outro, ofensa, e ela não se conforma em ser a última a ser tocada.
Precisa passar adiante, o que culmina , muitas vezes, em brigas entre elas.
A intervenção do professor,
tranqüila mas firme, se faz necessária para pôr fim à brincadeira, colocando
para as crianças os limites que elas não estão conseguindo se colocar. Se a
situação ocorre em sala de aula, é oportuno discutir com as crianças o respeito
pelo outro, relembrando as regras de convivência da classe para assegurar um
clima de tranqüilidade no trabalho.
Com o transcorrer do
desenvolvimento físico e emocional a criança descobre os órgãos genitais e o
prazer que lhe dá a manipulação dessas zonas.(BARBO, 2003)
Em resumo, a ação do
professor se faz necessária no momento em que as situações aparecem, devendo
encarar sempre a manifestação da sexualidade como natural, e parte integrante do
processo evolutivo da criança. Ao mesmo tempo que permite a expressão da
sexualidade, deve saber colocar, com bom senso, os limites necessários à ação
educativa.. (BARBO, 2003)
Justificativa:
O
projeto visa a integrar a dimensão do afeto com a da sexualidade, levando-se a
discussão desses conceitos sob o ponto de vista histórico, por exemplo, e
trazendo-a até a prática do jovem contemporâneo. Conversas com psicólogos, filósofos,
pedagogos, poetas sobre o amor e o sexo ou com biólogos sobre doenças sexualmente
transmissíveis, o objetivo do processo é tratar a temática de forma e sem
preconceito.
Proporcionar
um espaço onde os alunos possam vivenciar situações em que a sexualidade seja
tratada de forma articulada com o conhecimento escolar, com os conhecimentos
trazidos do seu cotidiano e com as questões que a sociedade nos impõe na
atualidade.
É importante implantar um
projeto de educação sexual, na escola, trabalhado em equipe multidisciplinar
onde os vários professores possam esclarecer suas inquietações, dúvidas,
anseios - (BARBO, 2003). Neste projeto entendemos que o trabalho de orientação sexual é um
processo de intervenção sistemática na área de sexualidade, realizado
principalmente nas escolas e envolve o desenvolvimento sexual compreendido
como: saúde reprodutiva, relações interpessoais, afetividade, imagem corporal, autoestima
e relações de gênero.
Esse projeto enfoca as dimensões fisiológicas,
sociais, psicológicas, éticas e culturais. Nesta perspectiva, a orientação
sexual possibilita a conscientização do indivíduo de maneira ampla, favorecendo
sua interação consigo mesmo e com os outros, com o desenvolvimento de suas
áreas cognitiva, afetiva e comportamental, incluindo as habilidades para a comunicação.
O trabalho de Orientação Sexual que almejamos tem como objetivo ajudar crianças
e adolescentes a terem uma visão positiva da sexualidade, a desenvolverem uma
comunicação clara nas relações interpessoais, a elaborarem seus próprios
valores a partir de um pensamento crítico, a compreenderem o seu comportamento
e o do outro e a tomarem decisões responsáveis a respeito da vida sexual, agora e no
futuro - (BARBO, 2003).
Conduziremos
este trabalho, partindo dos conhecimentos que os alunos já possuem sobre
sexualidade; o que eles querem saber; e assim estabelecer o caminho que devemos
percorrer para saber.
A sexualidade não é um fato isolado, mas é moldada e expressa concretamente nas relações que o sujeito estabelece, desde a mais tenra idade, consigo mesmo e com os outros -(TIBA, 1994). Diante desses fatos percebeu-se que este assunto está latente nas conversas dos alunos. Daí a necessidade de se fazer um projeto com esta temática.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, aponta para a Orientação Sexual como tema necessário à formação consciente de crianças e adolescentes “A orientação sexual deve contribuir para que os alunos exerçam sua sexualidade com prazer e responsabilidade. O tema está ligado ao exercício da cidadania, pois propõe trabalhar o respeito por si e pelos outros, além de garantir direitos básicos como saúde, informação e conhecimento”.
A sexualidade não é um fato isolado, mas é moldada e expressa concretamente nas relações que o sujeito estabelece, desde a mais tenra idade, consigo mesmo e com os outros -(TIBA, 1994). Diante desses fatos percebeu-se que este assunto está latente nas conversas dos alunos. Daí a necessidade de se fazer um projeto com esta temática.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, aponta para a Orientação Sexual como tema necessário à formação consciente de crianças e adolescentes “A orientação sexual deve contribuir para que os alunos exerçam sua sexualidade com prazer e responsabilidade. O tema está ligado ao exercício da cidadania, pois propõe trabalhar o respeito por si e pelos outros, além de garantir direitos básicos como saúde, informação e conhecimento”.
Portanto
este projeto visa, sobretudo, desenvolver atitudes coerentes com os valores que
o aluno próprio eleger como seus, respeitando o outro e as diferenças nas
relações sociais de gênero
Objetivos gerais
§ Discutir o papel da família no processo de
desenvolvimento do sujeito,demonstrando a necessidade do trabalho de educação
sexual na escola;
§ Criar um espaço de discussão, diálogo e reflexão sobre
o tema sexualidade - afetividade na comunidade escolar;
§ Criar um espaço onde os alunos, adolescentes ou
pré-adolescentes, possam expressar suas angústias, dúvidas, percepções,
vivências e frustrações que se relacionam ao período da adolescência,
permitindo que recebam informações de acordo com o seu próprio interesse e
necessidade;
§ Reafirmar valores como carinho, respeito e
consideração, no convívio social;
§ Possibilitar diferentes formas de expressão dos alunos
acerca do modo como percebem a adolescência e também da maneira como lidam com
tal fase.
§ Evitar conflitos internos provenientes de dúvidas e
medos, gerando uma experiência positiva e saudável.
§ Dar informações sobre gravidez, métodos
anticoncepcionais e doenças sexualmente transmissíveis.
Objetivos específicos
§ Reconhecer como construções culturais as
características socialmente atribuídas ao masculino e feminino, posicionando-se
contra discriminações a elas associadas;
§ Proteger-se de relacionamentos coercitivos e exploradores;
§ Identificar e expressar seus sentimentos e desejos,
respeitando os desejos dos outros;
§ Conhecer seu corpo, valorizando e cuidando de sua
saúde;
§ Ter consciência crítica e tomar decisões responsáveis
com relação a sua sexualidade;
Metodologia
Inclui desde dinâmicas de grupo, vídeos com
debates, pesquisas, elaboração de campanhas, materiais de divulgação a
encontros com profissionais de diversas áreas.
(Como tema
transversal proposto pelo PCN, a Orientação Sexual – eixo norteador – traz em
sua abordagem assuntos para pesquisa como: corpo como matriz da sexualidade;
relações de gênero; prevenção das doenças sexualmente transmissíveis/ Aids,;
gravidez na adolescência)
Sugestão de Questões a serem trabalhadas
No 5º ano do
ensino fundamental, quando as crianças já têm 10 ou 11 anos de idade, é comum
observar-se que, no 1º semestre, aumentam as rivalidades entre meninos/meninas,
aguça-se a curiosidade sexual, e, no decorrer do ano, vai-se criando um clima
de maior excitabilidade, de agitação, que atinge a sua culminância no 2º
semestre. Para quem trabalha em escola e está atento à evolução das crianças, é
fenômeno sazonal, esperado e produzido na mesma época e com as mesmas
características.
A menina está vivendo mais
de perto a expectativa de sua primeira menstruação, algumas até já ficaram
menstruadas, enquanto para os meninos é pouco provável que nessa idade já
estejam ocorrendo fenômenos da puberdade.
De qualquer forma, os
meninos também são afetados pelo desenvolvimento das meninas, e um
esclarecimento sobre o que acontece com elas e o que irá acontecer com eles
diminui a ansiedade e até mesmo conduz o grupo a um relacionamento mais
saudável, de maior cordialidade entre meninos e meninas, que passam a se tratar
com menos malícia e menos mistério,(BARBO, 2003).
"Ações educativas em
sexualidade podem ser propiciadas pela família, pela religião, pelos meios de
comunicação, pelos amigos ou pela escola. No entanto, essas ações podem ser
também deseducativas, pois, em grande parte das vezes, permitem que se
perpetuem atitudes repressivas, tabus e desinformações".
Para uma abordagem inicial, como sugestão pode haver uma caixinha de perguntas, onde o aluno anonimamente, depositem papeizinhos com suas dúvidas sobre o tema.
§
Pré-adolescência,
Puberdade - períodos que envolvem importantes transformações físicas e sociais;
Menstruação;
§
Oficina de
conhecimento do corpo
§
Amizade
§
Respeito mútuo
§
Família
§
Panelinhas –
Relação de gênero
§
Diferenças entre
os sexos
§ Palavrões
§
Maus-tratos
§
Vocabulário da
sexualidade
§ Gravidez
§ Padrões
de beleza
6º ao 9º Ano
Ë
comum perceber uma atenção especial ao tema sexualidade, por parte de pais e
educadores,de forma geral angustiados por algumas questões:Quando, quem e como
trabalhar a noção e o exercício sadio da sexualidade com nossas crianças e
adolescentes? Nossos adolescentes em geral têm as informações sobre o exercício
sexual, mas sabem de fato diferenciar sexo de sexualidade?
Descobrir
a si e ao outro, com respeito e limites é construção básica desde o nascimento.
Estimule
os jovens a formular idéias sobre o tema. Evite levar para a sala concepções
preconcebidas ou uma visão dramática da situação.
Para uma abordagem inicial, como sugestão pode haver uma caixinha de perguntas, onde o aluno anonimamente depositem papeizinhos com suas dúvidas sobre o tema.
§
Puberdade - períodos
que envolvem importantes transformações físicas e sociais.
§
Adolescência -.
Espinhas, pêlos, menstruação, ejaculação, mudança na voz, namoro, “panelinhas”
§
Oficina de
conhecimento do corpo
§ Palavrões
§
Virgindade
§
Abuso sexual -- As principais formas de abuso sexual
§
Ficar
§ Beijo na boca - Curiosidades
sobre o Beijo
§
Maternidade e
paternidade - Gravidez
§
Diversidade
sexual,
§
Diversidade de
desejos sexuais,
§
Diversidade de
orientações sexuais,
§
Cidadania,
§
Diversidade
de expressões do afeto
§
Culto do corpo e cultivo do corpo
Ensino Médio
O exercício da sexualidade responsável e consciente
vai muito além do fazer sexo seguro.
O sexo é reflexo de toda educação recebida pelo sujeito. O importante é dar a ele valores sólidos, convicções e limites que serão a base não apenas da vida sexual dos jovens, mas também de sua vida social e profissional.
Cada ser humano, com sua peculiaridade, busca esta informação e quer também este referencial.
Cada um a sua maneira e com diferentes fontes de pesquisa. Ou você nunca imaginou que a banca de revistas da esquina ou aquele amigo mais experiente não poderiam ser grandes fontes de informação? Mas... será que é esse tipo, qualidade e conteúdo de aquisição de conhecimento que desejamos para nossos jovens?
O sexo é reflexo de toda educação recebida pelo sujeito. O importante é dar a ele valores sólidos, convicções e limites que serão a base não apenas da vida sexual dos jovens, mas também de sua vida social e profissional.
Cada ser humano, com sua peculiaridade, busca esta informação e quer também este referencial.
Cada um a sua maneira e com diferentes fontes de pesquisa. Ou você nunca imaginou que a banca de revistas da esquina ou aquele amigo mais experiente não poderiam ser grandes fontes de informação? Mas... será que é esse tipo, qualidade e conteúdo de aquisição de conhecimento que desejamos para nossos jovens?
Estimule os jovens a formular idéias sobre o tema.
Evite levar para a sala concepções preconcebidas ou uma visão dramática da
situação.
Para uma abordagem inicial, como sugestão pode haver uma caixinha de perguntas, onde o aluno anonimamente, depositem papeizinhos com suas dúvidas sobre o tema.
§
Adolescência -
períodos que envolvem importantes transformações físicas e sociais. Espinhas,
pêlos, menstruação, ejaculação, mudança na voz, namoro, iniciação sexual,
“panelinhas”
§
Ficar
§
Virgindade
§
Abuso sexual - As principais formas de abuso sexual
§ Gravidez
§ Aborto
§ Doenças -
prevenção
§ Drogas
§ Métodos contraceptivos
§
Diversidade sexual,
§ Diversidade de desejos sexuais - Esclarecimento de
dúvidas e a capacidade de se sentir à vontade com seus desejos e sensações,
§
Diversidade de
orientações sexuais,
§
Cidadania,
§
Diversidade
de expressões do afeto;
§
Culto do corpo e cultivo do corpo.
Sugestão de assuntos a serem abordados por cada
disciplina dentro da temática
Ciências
§ Os professores de Ciências se encarregam
da parte mais informativa.
§ Cuidado do corpo, à higienização, responsabilidade da
criança pela sua integridade física e moral, orientando comportamentos e
atitudes sexuais ligadas ao biológico e à normatização de gestos e posturas.
§ Corpo, gênero e sexualidade
§ Desenvolva materiais informativos com os aluno,
envolvendo-os em trabalhos e pesquisa.
§ Procure a Secretaria de Educação e de Saúde e conheça
os programas de Orientação Sexual ou prevenção disponíveis.
Educação Artística
§ Dinâmicas que trabalham a autoestima, a
imagem corporal.
§ Produção de fantoches e textos teatrais
sobre o tema em estudo.
§ As atividades interativas propostas como o
jogo - a partida mista de futebol, as brincadeiras com as cantigas de roda pesquisadas,
a produção e socialização de textos orais e escritos eram situações ricas em
diálogos, troca de idéias, manifestação de opiniões, mudanças de atitudes.
§ Dramatizações com os textos dos alunos de
situações do cotidiano deles.
§ Corpo, Saúde e Expressão.
Educação Física
§ Ensinando os alunos a conhecer seu próprio
corpo;
§ Noção de poder-corpo e de repressão sexual
§ Tratamento preconceituoso; as discriminações
§ Homofobia
§ Lazer, Práticas Corporais e Estilo de Vida
§ O prof de Educação Física e as questões de
sexualidade e gênero em sua prática pedagógica, com foco especial para a
homofobia.
§ Analise da cultura local, enfocando as
cantigas de roda, brinquedos e brincadeiras culturalmente diferenciadas para
meninos e meninas.
§ Estudo da modalidade futebol e suas regras
e promover uma partida mista com adaptações.
§ Reflexão sobre
os preconceitos culturais, despertando para a questão do respeito ao outro e às
diferenças e superando os estereótipos.
§ Exposição no
pátio da escola de brinquedos e brincadeiras culturalmente diferenciadas para
meninos e meninas, de acordo com a cultura local
Português
§ Discussão de temas como amizade, família,
respeito mútuo;
§ Desenvolver as habilidades de comunicação
dos alunos;
§ Diversas dinâmicas e técnicas como a
mímica e a dramatização, os alunos aprendem a ouvir os colegas e respeitar a
opinião dos outros.
§ Como historicamente "as
palavras" são constituídas de teor erótico, sexual; na sua métrica, na poética,
descrições, narrações, etc.
§ Debates por meio de textos e vídeo do
Canal Futura e TV Escola
§ Pesquisas na biblioteca a respeito da
temática, investigação na comunidade, com vizinhos, com amigos, com a própria
família, os papéis sexuais - masculino e feminino na sociedade e produção de um
livro abordando o assunto.
§ Regras gramaticais que estabelecem
relações de gênero, como por exemplo, o plural no masculino que inclui as
mulheres, mas o plural no feminino exclui os homens.
História
§ A evolução da instituição familiar.
§ Mostrar como a sexualidade distingue-se no
que diz respeito a questão tempo-espaço-simbologia, códigos sociais e, como
isso se deu no encontro de pessoas pertencentes a diversos grupos. Como os
códigos de conduta sexuais passaram de geração a geração, de cultura a cultura,
apenas para refletir com os/as alunos/as.
§ História da Sexualidade no Brasil - Modelo
Hegemônico Judaico-Cristão; Matrizes periféricas: Índios e Africanos.
§ A sexualidade
feminina – história, cultura, família.
§ A prática higienista, no século XIX,
influenciada pelas concepções européias, que investiu sobre a família,
produzindo entre nós, no decorrer do surgimento do Brasil capitalista, o ideal
de família burguesa, definindo e incutindo os papéis sexuais/sociais do homem e
da mulher, desde a mais tenra idade.
§ A educação sexual e a legislação atual
§ Pesquisar a história dos deuses gregos,
estabelecendo os perfis femininos e masculinos destes, analisar os mitos para
explicações do cotidiano, o papel social da mulher em sociedades como a grega e
a romana, fazendo um paralelo com o mundo contemporâneo e com a realidade de
cada um.
§ Cultura africana a respeito da mutilação genital
feminina.
Geografia
§ A geografia política, por exemplo, a
etno-geografia, que trataria de aspectos regionais e culturais da sexualidade
constituídas na relação que as pessoas têm com o ethos (Diagnóstico e
Planejamento para a Gestão Socialmente Responsável), com o espaço biodiverso em
que elas estão inseridas.
§ Os Indicadores Ethos abrangem os temas:
Valores, Transparência e Governança; Público Interno; Meio Ambiente;
Fornecedores; Consumidores e Clientes; Comunidade; Governo e Sociedade.
§ Os lugares da Aids: a geografia da
diferença –- Aids como uma doença essencialmente urbana.
Física
§ A física poderia tratar de como o corpo
humano sofre com a gravidade terrestre.
§ Estudo do movimento
§ Aceleração - Aceleração da gravidade
§ Massa e peso – Atração da gravidade
§ Força, massa e aceleração
§ Conservação da energia – trabalho e
energia - calculo do trabalho – energia cinética – energia potencial – as cores
e os nossos olhos – a luz e os nossos olhos
§ Eletricidade – Cargas elétricas - Corrente
elétrica -
§ Ação e reação
Química
§ As reações que se produzem no organismo
humano quando um adolescente tem sua corrente sanguínea inundada por hormônios
sexuais.
§ Castração química.
§ A castração
química como “direito” do condenado.
§ A sexualidade do dependente químico.
§ Corpo, Identidade e Diferença: questões para o ensino
e pesquisa.
§ Funções químicas:ácido e base.
§ O perigo da radioatividade – dependendo da exposição e
do tipo de radiação recebida o ser humano pode ter: em estado de gravidez,
anormalidades no desenvolvimento do embrião; câncer ; catarata; redução da
expectativa de vida e outros.
§ Elementos químicos que existem no sangue.
§ Elementos Químicos Perigosos - Os venenos
não são exclusividade das cobras nem dos homicidas. Eles estão em todo canto:
se ocultam nos brinquedos, nos objetos da casa e nos remédios.
§ Os elementos químicos principais para o
crescimento da célula.
§ Na atualidade, conhecemos a fórmula do corpo humano,
ou seja, sabemos que elementos químicos são distribuídos em nosso corpo e qual
a porcentagem/ porcentagens?
§ Preencher uma tabela periódica com os elementos
químicos encontrados na composição química do corpo humano.
§ Leitura de
textos encontrados em jornais referentes a: fórmula do corpo
humano; composição química do corpo humano; crescimento exagerado;
§ Leitura de um rótulo de bebida energética,
avaliando o valor nutricional e constatando a quantidade de substâncias
químicas que os atletas ingerem quando bebem aquela quantidade da bebida.
Verificar se a quantidade é necessária ou não. E também verificar se há
necessidade ou não de ingerir bebidas energéticas.
§ Estudo a partir
de rótulos de alimentos que servem como complementos alimentares, à venda em
supermercados e drogarias, analisando sua composição e seus reais (ou
irreais!!) benefícios para o organismo humano.
§ Pesquisa dos elementos químicos que são usados para
fabricar os hormônios do crescimento, discutindo e apontando quais os pontos positivos e os pontos
negativos.
Sociologia
§ Sexualidade,relações de
gêneros, novos papeis sociais,para ser apresentado na disciplina Sociologia da Educação.
Nesse sentido, não se pretende mostrar soluções, mas levar os ouvintes a
refletirem sobre estes problemas sociais;
§ Relação de
gênero, sexualidade, novos papéis sociais e aborto;
§ Equilíbrio emocional na relação com os
filhos desde cedo;
§ Nova moral sexual moderna, baseados na moral vitoriana2
e seus impactos sobre a sociedade contemporânea.
§ Risco de contaminação com o vírus Human
Immunodeficiency Vírus (HIV), entre os jovens e a dificuldade dos pais em
tratar abertamente desse assunto.
§ A prática higienista, no século XIX
§ Uma das práticas mais perseguidas pelos
higienistas, condenada por médicos e pedagogos, foi a do onanismo
(masturbação). Antes uma prática isolada, de fórum íntimo, foi trazida à
sociedade pelo discurso higiênico como um 'crime higiênico' cuja punição era
o 'tratamento'. (16) A masturbação aparecia sempre como um perigo para a
saúde física, moral e intelectual do jovem.
§ A década de 20 e o movimento feminista que
tentou a implantação da Educação Sexual oficial nas escolas, tendo como
objetivos principais a proteção à infância e à maternidade.
Biologia
§ No caso da biologia, a sexualidade ainda
restrita a terminologias que remetem a função reprodutiva dos órgãos genitais.
Aparelho reprodutivo masculino, aparelho reprodutivo feminino, são expressões
ainda muito encontradas em livros didáticos, por exemplo. E, na verdade, estes
são aparelhos sexuais que, além de se prestarem a reprodução, podem se prestar
ao prazer, ao desejo. Mas, o prazer, assim como o desejo, não é tratado na
biologia. Por quê?
§ Estudos sobre sexualidade no mundo
ocidental, tendo início no começo do século XX com pesquisadores como o
austríaco Sigmund Freud. Pesquisas amplas foram realizadas, principalmente pelo
Institute for Sex Research, da Universidade de Indiana (Estados Unidos),
fundado em 1938 pelo biólogo norte-americano Alfred Charles Kinsey.
§ O comportamento sexual humano é
determinado por três fatores: a herança genética, que caracteriza
biologicamente o indivíduo como sendo do sexo masculino ou do feminino; o
social, composto por influências da sociedade (educação, família) sobre o
indivíduo; e o psicológico, formado pelos mecanismos psíquicos inconscientes.
§ Heterossexualidade; Bissexualidade; Homossexualidade;
Reação da sociedade em relação à homossexualidade.
§ Doenças Sexualmente Transmissíveis - AIDS,Cancro mole,
Ciclo vital do HIV, Clamídia,
Condiloma Acuminado, Gonorréia,
Herpes Genital, O que são Doenças Sexualmente
Transmissíveis, Prevenção e controle de DST, Sífilis,
Testes diagnósticos, Tricomonas
§
Castração Física
§
Culturas
africanas;
§
Promova oficinas
práticas sobre os meios contraceptivos e a maneira correta de usá-los.
Filosofia
§ Sexualidade e
educação : as relações entre os pressupostos etico-sociais e
historico-culturais presentes nas abordagens institucionais sobre a educação
sexual escolar;
§ Filosofia,
sexualidade e emancipação humana;
§ O poder que convida a enunciar nossa sexualidade
por meio das diversas instituições e saberes, como peça essencial de uma
estratégia de controle do indivíduo e da população, que é característica da
sociedade moderna.
§ Conjunto de interdições, permissões,
normas, valores, regras estabelecidas histórica e culturalmente para controlar
o exercício da sexualidade, pois, como inúmeras expressões sugerem, o sexo é
encarado por diferentes sociedades (e particularmente pela nossa)
§ Rui Barbosa e sua tentativa de fazer da
nação brasileira, uma nação moderna como a dos países avançados. Ciente da
forte influência da Igreja Católica sobre o Estado Imperial, ele propunha a
escola leiga a consecução desse ideal; o grupo dos senhores de escravos e de
terras que detinha o poder político do Império que era refratário a qualquer
proposta de reforma mais ousada.
§ A preocupação de Rui Barbosa em
disciplinar o sexo das crianças e das mulheres.
§ Nascimento da educação sexual objetivando o
combate à masturbação, às doenças venéreas e ao preparo da mulher para o papel
de esposa e mãe. Sempre com objetivos de "saúde pública" e de
"moral sadia", procurando assegurar-se a saudável reprodução da
espécie.
§ Teorias como a freudiana de que o aprendizado da
sexualidade passa pelo aprendizado sobre o próprio corpo
Matemática
§ Um bom experimento matemático em relação a
sexualidade ou ao sexo é, por exemplo, trabalhar com as formas poligonais do
corpo;
§
A sexualidade dos números: Os pitagóricos classificavam os números em
masculino e feminino de uma forma análoga aos ímpares e aos pares; relacionavam a soma das sequências dos
números masculinos e femininos aos símbolos geométricos; Para os pitagóricos a
soma do 1 com os números masculinos só podia resultar em ordem e em
regularidade. Eles associavam o quadrado à masculinidade.
§
Estatística das doenças
§
Distribuição
da população urbana e rural do município de SPA, localizado no estado do Rio de
Janeiro: Qual é o número de habitantes que moram no espaço urbano do município
de Petrópolis? Qual é a população do
município de SPA? Quantos habitantes o espaço urbano tem a mais que o espaço
rural?
§
Qual
é a população de cada um dos estados da região Sudeste? Por que há mais
mulheres do que homens em todos os estados dessa região?
§
Gráficos
com a distribuição da população urbana e rural dos municípios do RJ
§
Análise
de tabelas e gráficos para indicar entre quais anos houve um
crescimento da população rural do estado do Rio de Janeiro.
§
Pesquisa no IBGE.
Censo demográfico, 2000. para descobrir o crescimento da população do
Estado do Rio de Janeiro;Comparação de crescimento dos outros Estados.
§
Segundo FONTES:
IBGE, UNESCO, MINISTÉRIO DA SAÚDE E HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UnB : 20% dos
bebês nascidos em 2006 são filhos de mães adolescentes, 25% das jovens de 15 a
17 anos que largam a escola o fazem por causa da gravidez, 72 meninas com menos
de 14 anos dão à luz diariamente no país, 5% das mortes de garotas entre 10 e
19 anos são provocadas por problemas relacionados à gestação, 63% das alunas
gestantes param de estudar. Só 40% voltam à escola depois do parto. Promova
pesquisas mais recentes.
Inglês
§ Interpretação de textos com a temática;
§ Pesquisas na biblioteca a respeito da
temática - os papéis sexuais - masculino e feminino na sociedade;
§ Regras gramaticais que estabelecem
relações de gênero;
§ Interpretação de vídeos com debates sobre
o assunto;
§ Sexualidade
- Tradução de palavras, grupos de palavras e frases curtas nos idiomas;
§ Sitios interessantes de sexualidade em Inglês.
§ Defesa dos direitos sexuais em outros lugares do mundo
§ Artigos que tratam de intervenções no campo da
sexualidade, dos direitos sexuais, da violência sexual, textos mais conceituais
e teóricos, sobre os desafios de desenvolver uma grade conceitual e aplicar
politicamente direitos no campo da sexualidade. No Brasil ainda é muito
limitado o acesso a essa literatura;
§ Observatório de Sexualidade e Política (SPW, do inglês
Sexuality Policy Watch), em parceria com o Instituto de Estudos sobre o
Desenvolvimento (IDS, do inglês Institute of Development Studies) da
Universidade de Sussex, na Inglaterra, lançou no dia 10 de junho, no Rio de
Janeiro, a publicação Questões de Sexualidade – Ensaios Transculturais;
§ Individual
variation on sexual strategies:
¤ atitudes sexuais
¤ comportamento de apego
¤ diferenças individuais
¤ diferenças sexuais (humano)
¤ empatia
¤ sexualidade
¤ comportamento de apego
¤ diferenças individuais
¤ diferenças sexuais (humano)
¤ empatia
¤ sexualidade
Sugestões de Recursos
§ DSTs – A Via Láctia de Renato Russo ; Ideologia de Cazuza; As
máscaras do
medo: leprAids - Italo Tronca - São Paulo, Editora da Unicamp, 2000, 150p
medo: leprAids - Italo Tronca - São Paulo, Editora da Unicamp, 2000, 150p
§ O que é
ser homem e ser mulher? Filme: Billy e Elliot, de Stephen Daldry
§
Padrões de beleza: O
filme shrek ; a obra de Leonardo da Vinci – Mona lisa
§
Maternidade e paternidade:Poema Enjoadinho de Vinícius de Moraes
§
Gravidez :música
De Umbigo a Umbiguinho, de Toquinho
§
Relação Sexual: o livro A Mamãe Botou um Ovo, de Babete Cole
§
Vídeo da TV Escola da série Saúde: Prevenir é sempre melhor ; Salto: Escola e comunidade, Gravidez e adolescência, Prevenção do
abuso de drogas, Gênero e prevenção, Violência e cidadania; da Série Viva legal: Uma vezinha só,
Laços de menina, Métodos anticoncepcionais; da Série Disciplina da Escola do programa Salto: Disciplina um
pesadelo?, Infância: o que querem e o que podem as crianças?, Adolescência e
juventude: o que sabemos de suas vidas?, Os tempos e os espaços da escola,
Rituais disciplinares ou educativos?
§ O livro Casa
Grande e Senzala Freyre, Gilberto;
§
Livro
de Michel Foucault, Vigiar e Punir, Editora Vozes, Petrópolis, 1977,
p.28-29
§
Os PCNs são um instrumento para a
qualidade do ensino, que permitirá concretizar uma proposta à sociedade, de
modo que seja útil para orientar o trabalho educativo que os professores
desenvolvem nas diversas escolas de nosso país (BRASIL, 1995, p. 2).
§
O PCN volume 10, responsável por tratar
como tema transversal a Orientação Sexual, tem como pressuposição um trabalho
multidisciplinar que possa envolver toda a área educativa.
§
Livro - A menina
que gostava de azul
Cronograma:
Todo o ano pode-se
trabalhar a sexualidade, no entanto, especificamente a escola deve escolher um
bimestre para que o projeto tenha princípio, meio e fim.
Produto final:
Pode ser a realização de uma
peça ou de um vídeo; uma exposição ou uma cartilha.
Avaliação
O mecanismo de avaliação
será o comprometimento.
A conscientização e reflexão sobre nossas atitudes
devem ser constantes, num movimento maior de auto-crítica do que de crítica ao
outro.
Referência
1.
Barbo Siqueira, Teresa Cristina - EDUCAÇÃO SEXUAL ´ Informação
sexual na escola’
2.
Almeida Portela, Lisete de –
Adolescência e sexualidade
3.
Chalita,
Gabriel - Educação - A solução está no afeto –
4. www.glssite.net
1996/2007 - Roberto Luiz Warken
5. TV Escola-
revista Nº 22 Março/abril – 2001 –pag. 22 a 34
6.
Freyre,
Gilberto. Casa Grande e Senzala. Imprensa Oficial, Recife,1976, 2 volumes.
7.
Luis
Mott - ARTIGOS- História da Sexualidade no Brasil
8.
Portal
da filosofia – filosofia com crianças, jovens e adolescentes
9. Produto do
Núcleo José Reis de Divulgação Científica da ECA/USP - São Paulo -
Setembro/Outubro 2007 - Ano 7 - Nº40
10. http://www.geocities.com/Athens/Ithaca/9565/tese/CAPIII.html
11. O assunto é
sexo. E é sério - Nova Escola – Revista – nº 214 - agosto de 2008
12. Bizzo,Nélio –
Ciências BJ – Nélio Bizzo e Marcelo Jordão – São Paulo – Editora do Brasil –
2005
13. http://www.takingitglobal.org/resources/toolkits/view.html?ToolkitID=1747
14. TIBA, I. Adolescência: o despertar da sexualidade. São Paulo: Gente, 1994. p. 15-28.
14. TIBA, I. Adolescência: o despertar da sexualidade. São Paulo: Gente, 1994. p. 15-28.