Justificativa
A dengue é um dos principais
problemas de saúde pública no mundo e nesses últimos meses acometeu o Estado do
Rio de Janeiro .
O Colégio, compreendendo que a
educação tem importante papel social, vem participar da Campanha “Contra
Dengue”, procurando formar agentes multiplicadores capazes de prevenir e
divulgar meios de acabar com a proliferação da doença.
Assim, promoveremos ações que venham reforçar
os conceitos relacionados à saúde comunitária, proporcionando a sensibilização
e colaborando para a construção de novos valores com vista a mudança de hábitos
e nova ordem cultural.
O
desenvolvimento deste projeto visa fornecer aos nossos educandos todas as
informações a respeito do combate à doença e, conseqüentemente, torná-los
multiplicadores desses conhecimentos.
Cabe
à escola, como voluntária no combate à Dengue, trabalhar juntamente com sua
equipe de educadores objetivando, acima de tudo, a conscientização dos alunos
quanto aos riscos advindos de um simples descuido com os “criadouros em
potencial” do mosquito existentes em suas residências.
Enfim,
o que se pretende com o projeto é desenvolver, com os alunos e comunidade, um
trabalho que resulte em ações positivas que contribuam para erradicação da
doença em nossa cidade. Uma vez que a educação ambiental que acontece na escola
ultrapassa o ambiente escolar chegando à comunidade onde moram, por intermédio
das próprias crianças.
II - PÚBLICO ALVO:
Alunos
Ensino Fundamental 1º e 2º segmento
Ensino Médio Formação Geral à
diurno e noturno
Curso Normal
Comunidade: FAMILIARES DOS ALUNOS
III - Objetivos:
Levar nosso aluno a:
·
Entender o que é Dengue, como ocorre,
qual o seu transmissor, quais os locais em que ele se reproduz e quais os
métodos utilizados no combate à doença;
·
Desenvolver atitudes de prevenção no
que diz respeito a manter limpos os possíveis “criadouros”;
·
Tornar-se, em seu lar, agente de saúde
(repassando o que assimilou e cobrando dos familiares a adoção de medidas
necessárias para que essa parte da educação ambiental aconteça também em
casa).
·
Exercer o papel da cidadania.
·
Conscientizar-se sobre a formação do
cidadão na transformação de atitudes.
III
– ABRANGÊNCIA - Estudo
Multidisciplinar:
PORTUGUÊS
·
Pesquisa de jornais, revistas, outros;
·
Leitura oral e informativa
·
Produção textual. (folder, rep, charge,
etc.);
·
Implantação do Aluno repórter;
·
Criação de jornal informativo;
·
Panfletos;
·
Criar frases para faixas e cartazes
(para murais da escola e alertando a comunidade - Arte) “DENGUE É UM PROBLEMA
COMUM A TODOS E TODOS DEVEM PARTICIPAR”;
·
Documentário.
·
Visitas nas proximidades da escola para levar informações
com referência ao assunto em pauta
·
Levar informações e conhecimentos aos alunos e
comunidade escolar, com referência ao tema a ser desenvolvido;
·
Realizar pesquisas que envolvam o assunto em pauta,
para futuras discussões em sala de aula ou fora dela;
·
Desenvolver redações envolvendo o tema, para fins
de mostrar conhecimento sobre o assunto a ser redigido;
·
Fazer trabalhos em grupo dentro e fora da sala de
aula para posterior exposição das conclusões finais;
·
desenvolver trabalhos ilustrativos em cadernos ou
cartolinas com a finalidade de mostrar conhecimento sobre o assunto;
INGLÊS
- Texto instrucional;
- Texto informativo;
- Texto poético;
- Varal de poesia;
- Pesquisa em publicações de Língua Inglesa ON-LINE - Repercussão da
Dengue no Exterior;
- Atividades lúdicas criadas pelos alunos do Ensino Médio para
facilitar o entendimento dos conteúdos nos Anos anteriores englobando:
a) Compreensão e interpretação de texto
b) Diferença entre compreensão de texto e
Interpretação de texto:
-As atividades de compreensão textual são aquelas em que se apresenta ao aluno
questões cujas respostas não estão no texto, mas que ele pode inferir a partir
da leitura. São mais adequadas para texto literários,crônicas, poemas...
-A interpretação é uma atividade
utilizada em textos informativos, como as notícias de jornais, e os
instrucionais, como as receitas e regras de jogos, manuais de instrução. São
aqueles textos que se a gente mudar alguma coisa, muda as informações.
c) vocabulário
d) gramática
e) estrutura da frase simples
f) verbos
g) construção de frases
h) e outros
- Criação de jogos educativos
Para trabalhar a interpretação de jogos, primeiro é preciso informar ao aluno qual
é o tipo de jogo, se possível comentar sobre as origens dele, explicar para que
serve e quais são os objetivos que pretendemos atingir. A partir daí, o aluno
já tem conhecimentos prévios sobre o assunto. Em seguida, é preciso ler as
regras, descobrir como se joga. E jogar, claro.
Depois disto, o professor pode lançar questões que
estejam em desacordo com as regras do jogo, para verificar se o aluno sabe
buscar a informação correta no texto.
EDUCAÇÃO FÍSICA
·
Trabalho de conscientização
·
Passeio Ecológico- Observação do Meio
Ambiente local com relatório, fotos, etc. – coleta de criadouros
·
Passeio e vistoria no ambiente da escola
junto com agente da saúde. (agendar)
·
Educação Ambiental- Mutirão da limpeza na escola. Continuação do
projeto 2007. Coleta de larvas .
·
Limpeza do solo, capina, planejamento
do plantio. (horta e jardim). Parceria EMATER
·
Dança
·
Pesquisas de campo;
·
Palestras;
·
Entrevistas;
·
Confecção de panfletos e cartazes;
·
Músicas;
·
Reportagens;
·
Dramatização;
·
Mutirão da limpeza;
EDUCAÇÃO
ARTÍSTICA
·
Música;
·
Teatro;
·
Cartazes (preparar os murais das salas
e pátio). Utilizar os textos preparados na disciplina de Português );
·
O fazer artístico centrado na
exploração e produção das ilustrações de um livro de atividades sobre DENGUE;
·
Desenvolver trabalhos ilustrativos em cadernos ou
cartolinas com a finalidade de mostrar conhecimento sobre o assunto;
·
Paródias, poesia, passeata e reciclagem.
MATEMÁTICA
·
Pesquisa de Campo. Fazer questionário
para os alunos pesquisarem com a família
e comunidade;
·
Pesquisa com a Secretária Municipal de
Saúde. Comparação;
·
Tabulação- gráfico estatístico-
porcentagem;
·
Laboratório de Informática;
·
Estatísticas de incidência da doença;
·
Economia - A produção de inseticidas para uso
doméstico, que inclui os repelentes, registrou crescimento recorde de 170,2% em
fevereiro deste ano, ante igual mês do ano passado; crescimento na produção de
inseticidas domésticos ajudou a impulsionar a produção da atividade de outros
produtos químicos que, com aumento de 12,5% ante fevereiro do ano passado,
representou o terceiro principal impacto positivo para o crescimento da
indústria em fevereiro (9,7%).
·
O mosquito é chamado de vetor, por
transportar o vírus. O mosquito Aëdes Aegypti é o vetor da dengue por
transportar os vírus desta doença.
·
A matemática contemporânea, em vez de
empregar os arcaicos segmentos de reta orientados, percebeu que a melhor
maneira de definir vetor é como uma operação de transporte de pontos. Os
vetores agem no espaço dos pontos, transportando-os em linha reta.
·
Saber quais são as espécies de
mosquitos vetores de doenças e onde e como atuam é essencial para sugerir
medidas de combate.
·
Conhecer a MATEMÁTICAà
Método utilizado para desenvolver a pesquisa e representar os dados espaciais,
números e símbolos através de uma representação gráfica, foi baseado na chamada
matemática. A matemática é definida como a fusão entre as técnicas
quantitativas de análise espacial, a cartografia temática e o sistema de
informação geográfica. Assim, ao mesmo tempo em que a matemática cria imagens
de quantidades analíticas do espaço geográfico produz valores numéricos a
partir das variáveis visuais do mapa.
CIÊNCIAS/BIOLOGIA
·
Ciclo de vida do mosquito-
classificação – evolução – sintomatologia;
·
Observação de larvas e estrutura do
mosquito;
·
Proliferação das doenças urbanas. Como
levara comunidade a participar contra a endemia;
·
Conhecimentos obtidos em aulas
expositivas e em pesquisas realizadas extra-classe;
·
Acompanhamento da atual situação de
circulação dos quatro sorotipos dos vírus do dengue e o conhecimento das
dificuldades que estão sendo enfrentadas para impedir a ocorrência destas
infecções e do risco potencial do reflexo destes acontecimentos para a
população são fundamentais para que os dirigentes e profissionais da rede de
serviços do SUS possam discutir, posicionar-se e orientar suas estratégias de
intervenção neste campo.
·
Prever futuras ocorrências de epidemias
das formas graves desta enfermidade, a atual situação epidemiológica e
entomológica de extensas áreas de vários continentes evidencia grandes
possibilidades para agravamento do cenário atual, pois os fatores que
determinam a reemergência destas infecções são difíceis de serem eliminados;
·
Pesquisa relacionada à virologia
molecular, aos mosquitos vetores e a estudos epidemiológicos, no controle do
dengue;
·
Importância do sanitarista Oswaldo Cruz
no combate a Dengue.
·
O vírus da dengue se divide em quatro
tipos diferentes, que podem causar tanto a manifestação clássica da doença
quanto a hemorrágica, muito mais grave. Após a introdução do tipo 2 na região
do Rio de Janeiro em 1991, foi observado que os sintomas dos doentes se
agravaram e, em 2001, com a epidemia do vírus tipo 3, a doença ficou mais séria
ainda. Sete anos depois, com o retorno do tipo 2, surgiram os casos letais para
quem já tinha sido infectado anteriormente.
·
O mesmo Aedes aegypti, que transmite a dengue,
é o responsável pela disseminação de outra doença grave: a febre amarela
urbana, considerada o maior problema de saúde pública no Brasil de meados do
século 19 até o início do século 20
·
O maior desafio é melhorar a capacidade
de vigilância epidemiológica para identificar as doenças emergentes, as
desconhecidas, ou as que já eram conhecidas.
·
Como é o ciclo do vírus dentro do mosquito?
·
Quais as principais linhas de pesquisa
desenvolvidas na Fiocruz em relação ao Aedes?
·
Estudos sobre a biologia e ecologia de mosquitos em
ambiente silvestre (Parques Nacionais e Estaduais), visando fornecer subsídios
para o controle daqueles que eventualmente venham a transmitir doenças ao homem.
QUÍMICA
·
Medicamentos apropriados- “Pó químico
para combater dengue intoxica 67 no Rio” – pesquisa sobre as reações causadas
por produtos químicos à população;
·
Composição dos remédios (os que podem
ser usados e os que não podem);
·
Pesquisas de produtos naturais para o
controle da transmissão da dengue — atividade larvicida de Myroxylon
balsamum (óleo vermelho) e de terpenóides e fenilpropanóides;
·
Epidemia de dengue impulsiona indústria
química;
·
Química dos remédios e inseticidas;
·
Bloqueio químico.
·
Os pesquisadores do Inpa estudam os
genes do Anopheles darlingi, a espécie do mosquito mais comum no Brasil, com o
objetivo de obter informações sobre a sua resistência a inseticidas e saber se
há uma maneira de bloquear o desenvolvimento do Plasmodium.
·
Até que ponto a utilização de venenos, como o DDT e
os larvicidas podem afetar o meio ambiente? Quais (se existirem) seus efeitos
colaterais?
FÍSICA
- Relacione o impacto do clima e as condições propícias para a
proliferação do mosquito. O impacto do aquecimento global no comportamento
dos mosquitos e, consequentemente, na transmissão de doenças.
- Diferença entre o mosquito da Dengue e a
Muriçoca (pernilongo): Tempo de vôo; distância; limite extremo de latitude
que cada um consegue voar (para entender as migrações); tamanho; tempo
que reproduz e em que quantidade; lugares que gostam de ficar:quentes,
úmidos e escuros?
- Um novo exame, desenvolvido por
pesquisadores do Departamento de Física da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), foi apresentado com a promessa de levar três minutos
para diagnosticar a presença do vírus da dengue no organismo humano.
Pesquise a utilidade deste exame.
- Criar situações de Cálculos sobre as Condutas terapêuticas -
hidratação oral e hidratação parental.
- O transmissor da dengue, normalmente demora de dez a 12 dias para
se transformar de ovo em adulto, dentro das condições médias de clima. No
verão mais quente e úmido do Rio de Janeiro, o ciclo passa a ser de seis a
oito dias, o que significa a existência de mais insetos.O que poderá
ocorrer se a temperatura global aumentar em média 2 graus nos próximos 50
anos, conforme as previsões do IPCC?
- Um ovo de Aedes Aegypti pode sobreviver em ambiente seco por
aproximadamente 400 dias. Se neste período ele entrar em contato com água,
poderá gerar uma larva e, em seguida, o mosquito.
- As condições de reprodução são determinadas por certas
circunstâncias ecológicas de temperatura, umidade e pluviosidade que
possibilitam a reprodução, ou seja, para que haja a migração de uma doença
tropical é necessário algo além da migração das pessoas.
- Linha difusão espacial que tenta mostrar como determinados objetos
ou informações mudam de posição no espaço de acordo com o tempo.
- Mudanças no clima local e a alteração da temperatura mínima média
nos arredores.
- Em uma mesma região, com condições climáticas semelhantes em termos
de precipitação e temperatura, alguns municípios têm uma incidência
diferente de casos de seu vizinho?
SOCIOLOGIA
- Para
contribuir no sentido de um maior conhecimento do comportamento espacial
de certas doenças tropicais, a tese de livre docência apresentada em 2003
pelo professor Marcos Ferreira, da Unicamp, discute a difusão espacial da
dengue na região de São José do Rio Preto, a noroeste do estado de São
Paulo. Sua pesquisa oferece elementos para que sociedade e governo
discutam sobre a permanência de doenças que já possuem conhecimentos
necessários para sua erradicação.
- Uma
pessoa pode até migrar doente, mas não será um foco de transmissão. As
doenças que não são transmitidas diretamente, pessoa-pessoa, mas por um
vetor intermediário, só se instalam em um novo ambiente se essas condições
forem possíveis de serem reproduzidas.
- A
guerra e as migrações provocaram um aumento dos casos de leishmaniose
visceral. O comportamento humano está associado à explosão das doenças
sexualmente transmissíveis. O grande avanço nos transportes possibilita
também maior intercâmbio de microorganismos e de seus transmissores, como
os insetos que transmitem dengue e malária. A construção de represas vem
sendo associada ao aumento de casos de esquistossomose e a surtos de febre
do vale do Rift. O crescimento populacional, associado a um processo de
urbanização descontrolada, contribuiu para a disseminação da dengue e da
cólera. Alterações no clima parecem ter sido responsáveis por surtos de
síndrome pulmonar por hantavírus.
- Aedes aegypti, principal transmissor da
dengue e da febre amarela urbana. Oriundo do Velho Mundo, esse mosquito
acompanhou o homem em sua migração pelos continentes. Atualmente é
considerado um mosquito cosmopolita, encontrado nas regiões tropicais e
subtropicais, principalmente em locais de grande concentração humana.
- No
Brasil, o Aedes aegypti foi introduzido no período colonial e causou
sérias epidemias de febre amarela urbana. Em 1955, foi erradicado do país.
Contudo, como outros países do continente não tiveram a mesma preocupação,
o mosquito foi reintroduzido em 1967, iniciando logo depois uma alarmante
propagação da dengue. Hoje, ocorre nos estados litorâneos, no
Centro-Oeste, em
Minas Gerais e em Tocantins.
GEOGRAFIA
·
Mapeamento ( trabalhar mapa do
Município- Bairros periféricos- selecionar - comparar )
·
Qual a realidade do Município
·
Dados fornecidos pela Saúde Pública dos
locais onde se concentram os focos do mosquito e, conseqüentemente, onde se
registram os altos índices da doença (Dengue, nos diferentes graus de comprometimento);
·
Pesquisa sobre A Dengue que
apresenta-se nos grandes centros urbanos de várias regiões do mundo, inclusive
do Brasil, sob a forma de epidemias de grande magnitude, e sob a forma hiper
endêmica;
·
A viagem do mosquito até chegar no
Brasil;
·
expansão do homem para áreas de
floresta há muitos séculos, provavelmente na África. “No meio silvestre, o
vírus era mantido sob controle, sendo transmitido de forma inofensiva por
insetos para macacos que não desenvolvem a doença”.
·
Na década de 1970, os projetos de
desenvolvimento da Amazônia, com abertura de estradas e construções de
hidrelétricas, provocaram alterações ambientais que levaram a um surto
excepcional da doença. É bem conhecida, por exemplo, a relação ecológica entre
a malária e os grandes reservatórios de usinas hidrelétricas, pois os mosquitos
necessitam de ambiente aquático na fase de larva. A região da hidrelétrica de
Serra da Mesa, no rio Tocantins (GO), chegou a registrar 150 mil casos por ano.
Teme-se que surto semelhante possa ocorrer agora com as novas obras previstas
em Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira (RO), se não forem tomadas medidas de
controle epidemiológico.
·
o perigo é maior nos locais onde o
complexo homem-floresta-inseto está em desequilíbrio por causa dos garimpos,
queimadas e derrubadas de árvores e das migrações para áreas urbanas.
·
Ao derrubar árvores e interferir na
natureza, o homem se expõe a doenças provocadas por insetos vetores de
micro-organismos. O perigo chega às cidades que não aprenderam a controlar essa
ameaça.
·
A ação do homem pode provocar grandes
alterações na paisagem e modificar os ecossistemas.
·
A abertura de estradas, projetos de
expansão agropecuária, garimpo e hidrelétricas têm alto poder de multiplicar
casos de doenças. Com o desmatamento e os fluxos migratórios decorrentes,
mosquitos que antes se alimentavam de sangue de animais silvestres passam a
picar a população em áreas onde não havia adensamentos humanos.
·
A migração de pessoas aumenta os riscos
de transmissão, pois o homem é um dos vetores. Na década de 1980, as frentes de
trabalho para a Amazônia, atraiam pessoas saudáveis, cheias de sonhos e as
devolvia doentes de malária, aumentando as chances de transmissão para amigos e
familiares.
·
Numa análise micro-regional,
analisando-se os municípios de uma região metropolitana, é preciso agregar a
situação da circulação econômica, que surge como fator principal. “Cidades com
forte migração para áreas maiores, municípios que recebem grande contingente
migratório, sejam temporários ou perenes, mostram a consequência de um certo
desequilíbrio econômico regional.
·
Condições político-econômicas dos
municípios como o parcelamento ilegal do solo e outras situações de
infra-estrutura urbana, são fatores que fazem com que as grandes cidades sejam
focos preferenciais.
·
Dinâmica de uso de solo
·
Os países têm que ter determinadas
condições que o permitam detectar esses eventos, condições de vigilância
epidemiológica de laboratório e de saúde pública.
·
Difusão espacial da dengue
·
O impacto causado pela construção de hidrelétricas,
atividades de mineração (inclusive garimpos clandestinos) e assentamento de
novos colonos ("sem terra") em áreas com alto risco de doenças
transmitidas por mosquitos (malária, febre amarela silvestre e outras
arboviroses).
HISTÓRIA
·
Ocorrência de Epidemias da forma hemorrágica da
doença que acompanham a distribuição populacional desde o século XIX no Brasil;
·
A história da dengue no Brasil;
·
Ano em que teve início a uma pandemia ;
·
Busca de registros históricos, em que as epidemias foram causadas pelos vírus da dengue,
visto que seus sintomas são similares aos de várias outras infecções, em
especial, a febre amarela;
·
Referências a epidemias no século XIX;
·
Grandes surtos dos últimos anos;
·
Aspectos relacionados às perspectivas
futuras do dengue no Brasil, como a ocorrência de novas epidemias, inclusive de
dengue hemorrágico;
·
História do mosquito da dengue desde
sua origem;
·
Histórico em nosso município;
·
A urbanização acelerada e a lentidão do
governo em reestabelecer medidas de vigilância epidemiológica acabaram
facilitando a volta desses transmissores. Isso foi possível porque eles
encontraram as condições ideais para se reproduzir em pneus e ferros-velhos,
mas também em depósitos de lixo e em locais de água limpa e parada, como vasos
de plantas e cisternas, comuns nas grandes cidades.
·
Esses insetos acompanharam o homem em
suas migrações e, provavelmente, chegaram ao Brasil com os navios negreiros há
mais de 100 anos. Também por navios, foram levados para o Sudeste Asiático, sul
do Pacífico, ilhas do Caribe e outros países da América Latina.
·
O Ae. aegypti surgiu na África
(provavelmente na região nordeste) e de lá espalhou-se para Ásia e Américas,
principalmente através do tráfego marítimo. No Brasil, chegou no século XVIII
com as embarcações que transportavam escravos, já que os ovos do mosquito podem
resistir, sem estar em contato com a água, por até um ano.
·
Conceituais,
no que se refere às informações básicas e necessárias ao entendimento do que é
a Dengue, quais as suas implicações e como combatê-la;
·
Atitudinais,
no que diz respeito às mudanças de comportamento que se traduzem em ações
positivas que esperamos sejam passadas adiante no meio familiar.
VI - MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Além do material informativo disponível fornecido
pelos órgãos competentes de saúde pública, serão utilizados textos
jornalísticos (fruto de pesquisas realizadas pelos alunos), elementos que serão
utilizados na organização de uma peça de teatro centrado no tema sobre Dengue. Não esquecendo o
apoio humano sem o qual não se viabiliza um projeto.
VII - METODOLOGIA
·
Entrevistas
·
Passeio
·
Rádio
·
Palestras
·
Utilização do Laboratório de
Informática para pesquisa ON-LINE
·
Pesquisas
·
Debates
·
Dramatização
·
Seminários
·
Utilização do laboratório de Ciências
para pesquisas
VIII
– CRONOGRAMA – Primeiro semestre e segundo semestre
Culminância
- com data provável de: (a determinar)
IX - PROCEDIMENTOS:
Para
desenvolver o projeto em questão, propõe-se que seja iniciado com a leitura do
material distribuído pela saúde pública de que dispomos, seguida de comentários
e sondagens sobre o grau de conhecimento ou de envolvimento dos alunos com o
tema, sempre complementando as suas colocações e fornecendo outras que lhes são
desconhecidas como, por exemplo, as diferentes maneiras de se impedir a
presença do mosquito em suas casas. Definidos os caminhos a percorrer com eles,
proceder-se-á à elaboração das atividades que farão parte desse projeto.Paralelamente
serão realizadas pesquisas de notícias de jornal pelos alunos (dentro do tema)
que serão expostas no “Mural do Combate à Dengue”, entrevistas, pesquisas em
documentos oficiais do Município, elaboração de murais e painéis pelos alunos dos
níveis finais do Ensino Fundamental. Trabalhos mais complexos ficam por conta do
Ensino Médio e corado; as experiências, mo fechamento, a preparação da peça de
teatro já mencionada; o livro elaborado,
panfletos informativos e outros.
X- PRODUTO FINAL
§ Mural Informativo
§ Cartilha
§ Debate
§ Panfletos
§ Peça Teatral
§ Relato de alunos para sabermos o grau de
consciência adquirida após o trabalho
§ Documentário
§ Dança
§ Peça teatral
§ Painéis
XI – AVALIAÇÃO
Acompanhar o percurso do aluno na construção
individualizada e coletiva da sua aprendizagem, mantendo sempre a atenção
voltada para as mudanças de comportamento dos alunos em relação ao trabalho em
andamento, observando se eles adotam atitudes que permitam dizer que a semente
plantada dará frutos.
XII
- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DVD
TV Escola - Ciências
http://www.horizontegeografico.com.br
OBSERVAÇÃO: As atividades são sugestões,
portanto podendo o profissional utilizar seu potencial e poder criador.